Novas ações contra o Telegram são planejadas pelo TSE

O Telegram vem conquistando um número cada vez maior de novos adeptos ao redor do mundo, principalmente devido à sua posição firme em defesa à privacidade e à liberdade de expressão de todos os seus usuários. No entanto, assumir esta missão não tem sido tarefa fácil, já que grandes companhias – e governos – não se cansam de tentar denigrir e derrubar o aplicativo.

Temos diversos acontecimentos recentes para servirem de exemplos, como as tentativas de bloqueio do mensageiro, praticadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Confira a matéria completa em “O que pode estar por trás da intenção de bloqueio do Telegram pelo STF?”

E não pense que eles estão restritos ao Brasil. Pelo contrário!! Países como China, Irã e Alemanha também visualizam o aplicativo, como uma ameaça iminente aos seus planos de governo. Dê só uma olhadinha ao que escrevemos sobre isso em “Por que países como Alemanha, China, Irã e Brasil insistem em planejar ações contra o Telegram?”.

Como já dissemos por aqui, enquanto o app se mantiver firme em seu propósito, presenciaremos muitas tentativas vindas de diferentes locais do mundo, inclusive do Brasil. Mas, se você acredita que novas ações demorariam para acontecer, você está enganado!!

Planos do TSE para o Telegram, no Brasil

Ao que tudo indica, os planos do TSE para efetivamente proibir a utilização do Telegram, em território nacional, estão a todo o vapor. De acordo com Maria Claudia Bucchianeri, juíza da corte, em entrevista à revista Marie Claire, o combate à desinformação, ou fake news, como costuma ser denominada, será o primeiro desafio dos trabalhos a serem realizados.

Não podemos nos esquecer que as mesmas “fake news” citadas por ela agora, também foram utilizadas anteriormente, porém pelo STF, como o motivo para a ação contra o app e que ainda estamos em ano eleitoral!! São elas as verdadeiras motivações para impedir a comunicação entre os usuários?

Em relação ao trabalho a ser feito pelo TSE, Bucchianeri diz que a instituição celebra convênios com plataformas, responsáveis pelo controle de seus conteúdos. Podemos recordar aqui do Network Enforcement Act da Alemanha, promulgado em 2017, em que plataformas como Facebook, YouTube e Twitter devem excluir qualquer conteúdo ilegal ou prejudicial que chegue ao conhecimento das autoridades.

Para a juíza, o Telegram é considerado difícil, por não ter escritório no Brasil, local certo para enviar notificação judicial, a mesma afirmação apresentada pelo ministério alemão em recentes acusações contra o app. Como tais acusações são semelhantes umas as outras, quem garante que as reais intenções também não seriam?

Qual sua opinião sobre o plano do TSE que visa proibir o Telegram, no Brasil? Escreva aqui nos comentários!!

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