O registro de domínios para sites e até mesmo a escolha de nomes de usuário, nas mídias sociais, podem estar envolvidos em práticas conhecidas como cybersquatting, utilizadas principalmente para prejudicar as pessoas, no ambiente digital. Nem mesmo apps como o Telegram, por exemplo, estão imunes!
Recentemente foi descoberto que 70% dos nomes de usuários, presentes no mensageiro, estavam sendo utilizados por cybersquatters do Irã, trazendo transtornos a milhões de usuários, que sem sucesso, tentavam aplicá-los em contas, grupos e canais.
Mas, o que significa cybersquatting?
Trata-se de um termo que define o registro de domínio, um endereço público, que outra pessoa teria direito de utilizar. Diferente de um nome genérico, está associado a uma marca, produto ou empresa relevante no mercado, garantindo, assim, um grande número de buscas, na internet.
Posicionamento do Telegram
De acordo com postagem realizada por Pavel Durov, em seu canal, no app, endereços públicos vinculados a canais vazios ou inativos, verificados no decorrer do último ano, foram retirados do ar e, aos poucos, serão reintroduzidos para utilização dos usuários.
Para evitar que novas ações de cybersquatting voltem a acontecer, o mensageiro passará a utilizar limitações algorítmicas e de geolocalização, permitindo que um número maior de usuários possa se beneficiar, no momento de escolha do nome.
E quanto aos nomes curtos, de maior valor? Durov afirma que, nestes casos, a maneira mais viável seria distribuí-los através de leilões, como os realizados recentemente para nomes de domínio/carteira da TON. Isso estimularia a utilização desses endereços de forma correta.
Qual sua opinião a respeito dos leilões de nomes de usuários, propostos pelo fundador do Telegram? Escreva aqui nos comentários!!
