Novidades relacionadas às possibilidades de aplicação da inteligência artificial surgem a todo momento, trazendo benefícios aos diversos setores da sociedade. Uma delas, voltada para a saúde, é capaz de auxiliar pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) a voltar a falar.

Através de uma interface cérebro-computador (BCI) com inteligência artificial (IA) pesquisadores puderam comprovar a capacidade deste tipo de tecnologia para “ler pensamentos” e convertê-los em texto.

Inteligência artificial e pacientes com doenças neurodegenerativas

De acordo com as informações publicadas pelo Stanford University Medical Center, a novidade, ainda em fase experimental, oferece a esperança a pessoas com doenças neurodegenerativas, que perderam a capacidade de falar, como é o caso de Pat Bennet, portadora de ELA.

A doença, no caso de Bennet, comprometeu o tronco cerebral, fazendo com que ela perdesse a capacidade de pronunciar os sons da fala, articulados para a formação das palavras.

Para auxiliar pessoas como Pat, pesquisadores desenvolveram um sistema, que trabalhando junto a sensores implantados no cérebro, decodifica os pensamentos em texto, visualizado na tela de um computador.

Após ser testado durante quatro meses, esse processo de conversão ganhou uma velocidade recorde de 62 palavras por minuto, muito mais rápida quando comparada aos registros anteriores.

Mesmo em fase experimental, os avanços comprovam os benefícios que podem ser alcançados através da inteligência artificial, melhorando consideravelmente a qualidade de vida de muitas pessoas acometidas pelas doenças neurodegenerativas.

Confira como foi o experimento no vídeo abaixo.

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