Há alguns dias atrás, uma notícia envolvendo o ChatGPT fomentou ainda mais as discussões sobre os impactos da inteligência artificial no cotidiano de seus usuários. Trata-se da medida tomada pela GPDP – Agência de Proteção de Dados italiana, proibindo a utilização da famosa tecnologia no país.
O regulador, responsável por garantir a proteção de dados dos italianos, acusa a desenvolvedora OpenAI de coletar ilegalmente os dados pessoais, sendo um risco aos usuários.
Sobre a ação da Agência de Proteção de Dados italiana
Em comunicado divulgado pela entidade italiana, o bloqueio temporário do serviço de inteligência artificial se faz necessário para concretizar o respeito à privacidade, prejudicada pela ausência de justificativa legal para a coleta de informações pessoais e mecanismos que impeçam o acesso à ferramenta por menores de idade.
Não é a primeira vez que uma medida assim é aplicada. Em fevereiro, o regulador também proibiu o app de chatbot Replika.ai, devido às falhas ao lidar com dados pessoais e menores de idade.
Np caso do ChatGPT, além de bloquear a ferramenta, a entidade italiana abriu uma investigação para verificar o cumprimento quanto ao Regulamento Geral de Proteção de Dados.
A OpenAI tem um prazo de 20 dias para definir como as questões apresentadas serão resolvidas, sob pena de multa de € 20 milhões (US$ 21,7 milhões – R$ 110,12 milhões) ou até 4% das receitas anuais.
De acordo com publicação da Forbes, a investigação italiana motivou a ação de outros órgãos reguladores de proteção de dados da União Europeia, como por exemplo, o grupo de defesa do consumidor BEUC, que pediu às autoridades nacionais e da UE a realização de investigações sobre o ChatGPT.
E aí? Será que a proibição do ChatGPT, na Itália, repercutirá também em nosso país? Compartilha sua opinião com a gente, aqui nos comentários.
