Cibercriminosos disseminam malwares através de vídeos tutoriais do YouTube

No ambiente digital, ninguém está totalmente seguro contra as ações de cibercriminosos, que utilizam os mais diversos apps, como o YouTube para roubar dados dos usuários.

De acordo com um relatório recente da CloudSEK, uma empresa de tecnologia cibernética, desde novembro de 2022, houve um aumento mensal de 200 a 300% nas ameaças disseminadas através de vídeos do YouTube, gerados por inteligência artificial.

Como os cibercriminosos atuam

Na tentativa de roubar os dados dos usuários da plataforma, cibercriminosos utilizam vídeos tutoriais que contém, nas descrições, links para malware ladrão, como Vidar, RedLine e Raccoon. São vídeos ensinando, por exemplo, como baixar versões crackeadas do Photoshop, Premiere Pro, Autodesk 3ds Max, AutoCAD e outros produtos que permitem acesso apenas mediante pagamento.

O que chama a atenção é o aumento no uso da inteligência artificial de plataformas como Synthesia e D-ID, na geração dos vídeos. Mas, qual seria o motivo?

Para a empresa, os cibercriminosos estariam adotando as mesmas práticas já utilizadas por produtores de conteúdo, em plataformas como Twitter, YouTube e Instagram, que empregam em seus vídeos personas criadas a partir de inteligência artificial com características faciais que proporcionam uma maior identificação com o usuário.

Atraídos pelas imagens, os usuários estariam muito mais sujeitos a clicar nos links maliciosos, presentes na descrição, permitindo a atuação de softwares infostealers, projetados para roubar informações confidenciais, como senhas, dados de cartões de crédito, números de contas bancárias e assim por diante.

Mesmo com o trabalho constante do YouTube e seu processo de revisão, que retiram os vídeos do ar e realizam o banimento das contas, os cibercriminosos não desistem e estão sempre à procura de novas maneiras de atingir seus objetivos.

Como se proteger

Os cuidados que os usuários do YouTube precisam ter são geralmente os mesmos às demais práticas de segurança adotadas no meio digital. É preciso estar sempre atento, não clicar em links suspeitos e contar com ferramentas que auxiliam na proteção.

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