BrasDex: Conheça o malware que intercepta transações realizadas por Pix

Uma notícia recente chamou a atenção de todos relatando a existência do BrasDex, um malware capaz de interceptar transações realizadas por Pix, alterando valor e destinatário.

Descoberto em dezembro do ano passado, a ameaça infecta dispositivos Android e já causou prejuízos a diversos correntistas de bancos, como Bradesco, Inter, Caixa, Nubank, Banco do Brasil, Santander e Itaú.

Como o BrasDex age

Através de vulnerabilidades do aparelho celular, o malware se instala, identifica os apps bancários instalados e fica aguardando o usuário acessá-los. A partir daí uma tecnologia de captura de tela é utilizada permitindo a identificação de elementos da tela e as informações inseridas pelo correntista.

Segundo a ThreatFabric, uma empresa especialista em proteção de dados, mais de 10 instituições financeiras do país foram afetadas. Mas, como o BrasDex chega até a vítima?

Esse malware se dissemina por meio de e-mails, mensagens de WhatsApp, sites desconhecidos, SMS e práticas de phishing. A vítima só fica ciente do golpe, após verificar, no recibo da transação, os dados alterados.

O que é possível fazer para se proteger

Como a falha, que permite a ação do BrasDex, está no próprio dispositivo, é necessário adotar as seguintes medidas: não abrir links suspeitos recebidos em mensagens de WhatsApp ou SMS, instalar apps apenas procedentes de lojas oficiais, fazer uso de um bom antivírus.

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