Ferramenta de vigilância ou de mensagem?

Caros amigos e amigas do DigiBlog, tudo bem?

Fiquei surpreso ao ler neste início de outubro mais um post de Pavel Durov, mas desta vez com uma crítica direta não ao mundo corporativo da tecnologia, mas sim para um produto concorrente direto.
Veja o Post; https://t.me/durov/196

Acredito que a intenção dele não é de tecer uma crítica com ar de vantagem, mas sim de alertar usuários de aplicativos de mensageria.
Suas duras advertências acerca de segurança do WhatsApp nos levam a pensar o porquê um App que “grita” sua criptografia aos quatro cantos, mas deixam várias vulnerabilidades em aberto para hackers maliciosas atuarem. Durov cita que nunca será seguro ter o WhatsApp em qualquer dispositivo, não importa quão rico a pessoa seja, ele cita o exemplo de Jeff Bezos (veja mais aqui) ao descobrir as vulnerabilidades. E junto na mesma situação faz o alerta que o App nunca será seguro e aponta para esta matéria, aqui.

O que impressiona na crítica, é que mesmo atualizando o App, ele comenta que não se resolve os casos, pois os mesmos, irão acontecer novamente.
Analisando está situação de vulnerabilidade e o envolvimento de disputas político-ideológico por trás das empresas de tecnologias e principalmente de mensageria e mídias sociais, me pergunto e gostaria de levar essa pergunta ao leitor que dispôs de seu tempo para ler, se as instituições e governos mundo afora fazem uso proposital e conluio com hackers ou até mesmo diretamente com empresas que ofertam estes produtos, vendendo dados ou até mesmo monitorando populações inteiras. Digo isto e cito o exemplo de crédito social usado na China, que tem um governo centralizado e que declaradamente monitora e faz um score de sua população, veja um exemplo de matéria no Tecnoblog aqui.

Poderia escrever mais sobre esta situação e falando mais de nossa casa, o Brasil, mas vou só citar uma pequena fração disso. Imagine uma empresa estrangeira que lidera uma aplicação que toda a população utiliza com toda inocência, passando dados, dados bancários, opiniões religiosas, políticas etc. E isto ser usado contra essa mesma população e até mesmo contra seus governantes, ou então estes mesmo governantes usarem esta mesma tecnologia em parceria com estas ofertantes, deu para imaginar o cenário?

Para finalizar esta análise, ele menciona que o App há 13 anos é uma ferramenta de vigilância.
Caros amigos, sou amante da tecnologia, me entusiasmo com ela desde muito pequeno, mas como toda atividade e inventividade humanas sem caráter e moral, é apenas mais uma arma fria e cruel nas mãos de pessoas que fazem história com cicatrizes eternas em famílias e sociedades inteiras.

Por isso, para nossa liberdade e segurança, tenha sempre mais de um App em suas atividades, principalmente empresariais, coloque muitos canais para que sua empresa e clientes estejam sempre prontos a migrarem a base de comunicação e não prender em um só veículo, para isso você conta com a Digisac.

Por hoje é só, espero que tenham gostado da reflexão.
Forte abraço e até a próxima se Deus quiser!

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