A utilização das deepfakes ameaça processos seletivos às vagas de emprego remotas, nos Estados Unidos

Quando se trata de ameaças presentes no universo digital, os cibercriminosos sempre conseguem surpreender a todos pela ousadia. Uma das práticas mais recentes, nos Estados Unidos, está relacionada ao processo seletivo para vagas de emprego em tecnologia e envolve não apenas o uso de dados pessoais roubados, mas também, as famosas deepfakes.

Segundo alerta emitido pelo FBI, as vagas visadas para a ação criminosa eram destinadas ao regime de trabalho remoto, em áreas como tecnologia da informação e programação de computadores, banco de dados e funções relacionadas à software. Ao serem preenchidas, permitiriam o acesso às informações corporativas confidenciais.

Você sabe o que é deepfake?

De acordo com o site poder360 o termo deepfake é utilizado para descrever arquivos de áudio e vídeo criados com o uso de Inteligência Artificial, um “aprendizado de máquina”, em que é possível trocar o rosto de uma pessoa, pelo de outra e também sua voz.

No caso relatado pelo FBI, as reclamações estariam relacionadas à falsificação de voz, ou deepfakes de voz, aplicadas durante as entrevistas online das vagas ofertadas. Verificou-se que as ações e movimentos de lábio da pessoa, apresentados visualmente, não estavam coordenadas completamente com o áudio

Além das deepfakes, houve relatos, também, sobre a utilização de identidades e verificações de antecedentes pertencentes a alguns candidatos, atribuídas a outros indivíduos.

O FBI orientou que empresas ou vítimas de ações como estas, denunciem ao IC3, incluindo informações, como endereços IP ou de e-mail, números de telefone ou nomes fornecidos.

Quer ficar por dentro de notícias como essa? Então, acompanhe o digisac.blog e nossas redes sociais!!

Facebook: @Digisac

Instagram: @digi.sac

Deixe uma resposta