Como Pavel Durov, fundador do Telegram, enxerga a relação entre as liberdades individuais e o controle exercido pelas organizações

Em um post feito no dia de hoje (30) Pavel Durov, no seu canal no Telegram, informa os integrantes a respeito da ilusão que podemos ter, ao pensarmos que o mundo se torna a cada ano um lugar melhor. Para ele, na verdade não é bem assim, quando se fala em liberdades individuais.

Não é a primeira vez que Durov vem a público para compartilhar assuntos como esse. Dessa vez, seu discurso retrata a realidade na qual estamos vivendo, muito mais sujeita ao controle exercido atualmente, por exemplo, pela internet e sistemas bancários, do que ocorria há 20 anos atrás.

Como a liberdade da humanidade é prejudicada nos dias de hoje?

Durov aponta para o controle exercido por empresas como Apple e Google, que agem contra a liberdade das pessoas, sempre que censuram conteúdos ou vigiam seus dispositivos móveis.

Recentemente, falamos aqui no blog sobre a questão de que as Big Techs poderão ser regulamentadas por legislação brasileira, que procura, através da lei, responsabilizá-las quanto aos conteúdos editados por elas.

Durov aponta também o comportamento das pessoas que agem coniventes com as ações das companhias, permitindo que seus dados sejam utilizados em troca de conteúdos muitas vezes de baixa qualidade.

Ele citou o caso da China, um país extremamente autoritário e que mesmo assim, no ano de 2017, ultrapassou os EUA como a maior economia do mundo em poder de compra. Isso, para Durov, consiste num ótimo exemplo de que para um país se desenvolver economicamente definitivamente não são levadas em consideração as liberdades individuais de seu povo.  

Além disso, o problema só tende a crescer se pararmos para pensar que outros países podem se espelhar na China, se tornando também autoritários.

O que fazer para mudar a situação?

Durov não se mostra otimista. Enquanto de um lado estão profissionais muito bons, mas que se ocupam apenas em produzir conteúdo digital superficial e sem importância, do outro, estão as pessoas que consomem este tipo de conteúdo, sem se importarem com o que realmente está ocorrendo.

Ele se questiona sobre o futuro da atual geração. Se será lembrada como defensora ou opressora das liberdades individuais.

O que você acha? Como nossa geração será lembrada? Conte pra nós, aqui nos comentários!👇

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