Quando falamos em novidades tecnológicas, normalmente pensamos em celulares, computadores e veículos de última geração, não é mesmo? No entanto, existem também aquelas relacionadas à saúde, que visam trazer benefícios às pessoas que sofreram lesões físicas graves permanecendo paraplégicas ou tetraplégicas, por exemplo.
Você já ouviu falar sobre as interfaces cérebro-computador, conhecidas em inglês, pela abreviação BCIs? Trata-se de um caminho comunicativo direto entre o cérebro e um dispositivo externo, utilizados em pesquisas ou para restaurar capacidades perdidas para deficientes.
Graças ao aperfeiçoamento das tecnologias envolvidas nas BCIs, estão sendo desenvolvidos novos sensores que, ao serem implantados no cérebro, estimulam e monitoram a atividade elétrica de um número maior de neurônios, ao mesmo tempo.
É o caso dos neurograins, sensores minúsculos, criados há quatro anos atrás por cientistas da Brown University de Rhode Island, da Baylor University of California em San Diego e da Qualcomm.
Uma rede formada por neurograins, aderida ao couro cabeludo do paciente é alimentada por um patch eletrônico, do tamanho de uma impressão digital, que recebe e envia sinais elétricos aos sensores, estimulando os neurônios localizados nas proximidades.
Prof. Arto Nurmikko de Brown, autor de um artigo sobre o estudo, publicado dia 12 de agosto, na revista Nature Electronics, afirma: “Nossa esperança é que possamos desenvolver um sistema que forneça novos insights científicos sobre o cérebro e novas terapias que podem ajudar as pessoas afetadas por lesões devastadoras”.
Qual sua opinião sobre as tecnologias aplicadas à saúde, como os neurograins? Conte pra gente!⏬