Você já ouviu falar no efeito borboleta, não é mesmo? Resumidamente, é uma análise de como pequenas alterações nas condições iniciais de um sistema, podem gerar transformações significativas, com grandes efeitos, ao longo do tempo.
Foi com base neste efeito que uma equipe da Alemanha, EUA e França observou como ele ocorre em lasers de escaneamento quântico utilizados em telecomunicações, verificando o início do evento e seus efeitos no caminho da fibra óptica.
Ao realizar o experimento, a equipe descobriu que o fenômeno pode ser utilizado em uma das áreas mais promissoras da tecnologia, a computação neuromórfica.
O evento extremo (um pulso óptico de alta potência) pode funcionar como o sinal de disparo de um neurônio artificial, criando sistemas de computação analógica com funcionamento semelhante ao cérebro humano, ou seja, uma sinapse artificial de luz 10.000 vezes mais rápida do que as sinapses dos neurônios biológicos.
Também foi possível a verificação do potencial surpreendente dos lasers de escaneamento quântico, quando comparados aos lasers comuns de diodo, que exigem técnicas muito mais complexas para atingir propriedades neuromórficas.
Esses lasers quânticos têm contribuído para diversas aplicações industriais, como espectroscopia, contramedidas ópticas e comunicações em espaço livre.
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