Salário emocional

Trabalhar se tornou uma necessidade para a sobrevivência e é verdade que o dinheiro se faz fundamental para a vida, mas será que pensar somente na quantia do salário é o suficiente para a satisfação do trabalhador?

Muitas vezes, o valor em espécie é muito significativo para um funcionário entrar ou se manter em um emprego, mas atualmente pesquisadores vêm investigando os outros fatores que influenciam a motivação para a felicidade, assim como, um bom desempenho na empresa.

A pesquisadora Marisa Elizundia, do México, há alguns anos pesquisa sobre o tema salário emocional e criou o Barômetro do Salário Emocional (ESB, na sigla em inglês) com o objetivo de medir “os benefícios puramente emocionais que os indivíduos obtêm no trabalho”. Seus resultados trouxeram dados muito importantes para se pensar!

Depois de realizar a pesquisa em mais de 20 países e com diversos tipos de trabalhos,  Marisa definiu 10 fatores-chaves para analisar o salário emocional, são esses:

  1. Autonomia — “É a liberdade que se sente para poder administrar seus próprios projetos”, diz Elizundia.

  2. Pertencimento — “O fato de pertencer a um grupo que te valoriza e te reconhece”.

  3. Criatividade — “Muitas pessoas acreditam que a criatividade é algo exclusivo dos artistas, mas mesmo as pessoas com trabalhos considerados mais ‘sérios’ podem colocar sua marca criativa no trabalho”, diz Elizundia.

  4. Plano de carreira — “A projeção de carreira no futuro, a perspectiva de médio e longo prazo na sua carreira”.

  5. Prazer — “É a parte de curtir, ter momentos agradáveis ​​no trabalho”, explica ela. “Não podemos falar de felicidade, porque ela é um conceito muito mais complexo, mas é possível ter momentos de alegria e diversão no trabalho.”

  6. Dominar sua função — “A satisfação que você sente com um trabalho bem feito te enche de orgulho. E essa satisfação te faz ficar um pouco melhor a cada dia em sua função, você começa a aprender o que vai dar certo ou errado, começa a se tornar proficiente no que faz.”

  7. Inspiração — “Aqueles momentos que você tem graças ao seu trabalho que geram um sentimento de ampliação de possibilidades, que te inspiram, que te dão uma nova perspectiva, uma nova forma de olhar situações e pessoas que talvez você não tivesse antes.”

  8. Crescimento pessoal — “É quando, graças ao seu trabalho, você enfrenta desafios que o ajudam a melhorar como pessoa, a obter mais de si mesmo.”

  9. Crescimento profissional — “São aqueles momentos que te ajudam a exercitar suas habilidades e seus talentos no caminho para ser um profissional melhor”.

  10. Ter um propósito — “É quando você tem a sensação de que seu trabalho contribui para os seus próprios propósitos e os da empresa, que aquilo tem um significado para você”, diz Elizundia.

Interessante, não é mesmo? Nos faz pensar que, mais do nunca, as empresas precisam considerar para além do dinheiro.

Como funcionária em uma empresa de tecnologia, consigo ter esse salário emocional aqui, e seria incrível se outras empresas também pudessem fornecer!

E você, já teve ou tem um salário emocional? 🙂

Texto escrito por Aline Pelição, funcionária DigiSac! ❤

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